Filho de Anésia Machado Maciel e Paulo José Maciel; ela, cozinheira de mão cheia no Colégio Estadual de Campos Gerais e o pai, marceneiro. O DNA artístico veio da família paterna, pois o avô, João Romão, também era um habilidoso marceneiro. Aos 5 anos, Vitor Maciel começou a desenhar os bois do avô Romão com carvão, no terreiro da fazenda Morro Cavado, no sul de Minas. Os rabiscos dos animais da raça Guzerá, mediam sete metros de comprimento.
A partir dos 7 anos, passa a morar com sua tia Orozina, matriarca da família; é ela quem mais fomentou os estudos e a produção artística de Vitor. Aos 12 anos, monta o seu primeiro ateliê na casa da tia costureira. Pinta faixas, faz cartazes para os alunos, professores e até maquetes para os estudantes de arquitetura. A pedido de sua tia Dôra Chavez, também pinta os painéis do calendário litúrgico da igreja matriz.